PÂNICO E ANSIEDADE

A ansiedade é uma sensação difusa de apreensão, expectativa, receio sem causa aparente. Este “estado expectante”, pode se tornar crônico, como um eterno mal-estar ligado à ideia de que algo ruim vai acontecer.

Às vezes, pode aparecer em situações percebidas inicialmente como positivas, como esperar alguém ou planejar uma festa ou viagem.

O problema surge quando, a partir de algo que esperamos e ainda não aconteceu (e não sabemos como vai acontecer), começamos a imaginar situações ruins e desfavoráveis. Por exemplo: se uma pessoa se atrasa, não pensamos que pode estar comprando um chocolate ou que encontrou alguém legal no caminho: vamos logo achando que algo terrível aconteceu!

O que era bom, torna-se fator de ansiedade e até desespero.

Freud escreveu sobre a “Neurose de Angústia”, cuja sintomatologia se assemelha à do Transtorno de Pânico: aceleração cardíaca, sudorese excessiva, sensação de morte iminente, medo de ficar sozinho, perda do controle. A crise em si dura alguns minutos mas exaure a pessoa.

Posteriormente, ainda pode surgir o “pânico do pânico”: traumatizada com as crises, a pessoa fica muito angustiada, pensando em quando surgirá a próxima.

Assim, o pânico pode ser descrito como uma crise aguda de ansiedade.

Atualmente os transtornos de pânico ou síndrome do pânico já têm sido bastante estudados e alguns pontos importantes relativos ao tratamento esclarecidos. A principal forma de abordagem é feita com psicoterapia e medicação concomitantemente, permitindo uma diminuição das crises, em sua frequência e intensidade.